Síndrome do Pânico

A síndrome ou transtorno do pânico é caracterizada por crises inesperadas e repentinas de ansiedade aguda marcadas por muito desespero e medo intenso, associada a sintomas físicos e emocionais, mesmo que não haja motivo algum para isso.

Muitas vezes durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta uma série de pensamentos catastróficos (de que o pior vai acontecer ou sinais de perigo intermitente) com sensação de que vai morrer ou de que perdeu o controle sobre si mesma. Além disso, as crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, pois gera-se um estado de tensão e ansiedade antecipatórias sendo propícias ao desenvolvimento de outras fobias, dificultando assim a rotina diárias do indivíduo assim como o medo intenso de perder o controle sobre suas emoções e comportamentos.

Uma das comorbidades mais comuns do Transtorno de Pânico, é a agorafobia, que é caracterizada pelo temor de encontrar-se em espaços abertos com muita gente ou em lugares fechados, dificultando assim suas relações sociais.

Causas:

Não existem motivos aparentes para se manifestar, ela pode ocorrer em qualquer idade, já que o que se sabe é que seu início se dê por conta de um conjunto de fatores, entre eles genéticos e ambientais, mudanças cerebrais, estresse acentuado e uso abuso de determinadas substâncias.

Fatores de risco:

Existem estudos que comprovam que o transtorno atinge mais mulheres do que homens, devido à sensibilização das estruturas cerebrais pela função hormonal, podendo intensificar no período fértil. Além disso, em caso de gêmeos univitelinos, se um tiver a síndrome do pânico, o outro gêmeo também poderá desenvolver em 40% das vezes.

Além disso, ela pode ser desencadeada por situações de extremo estresse; mudanças radicais ocorridas na vida; histórico de abuso sexual durante a infância; morte ou adoecimento de uma pessoa próxima; ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.

Sintomas:

Eles podem acontecer sem algum aviso prévio e são repentinos, geralmente duram cerca de 10 a 20 minutos, mas podem variar de pessoa e da intensidade do ataque. Em alguns casos, o uso abusivo de álcool intensifica nesses momentos como forma de aliviar as crises de ansiedade, além de ocorrer quadros de depressão.

Entre os sintomas, podem ocorrer:

O medo de perder o controle; sensação de perigo iminente; dormência e formigamento; sudorese, despersonalização; medo da morte ou de uma tragédia iminente; palpitações; taquicardia; calafrio; ondas de calor; dificuldade de respirar, dores de cabeça; desmaio; dificuldade de engolir; desconforto abdominal.

Tratamento:

O tratamento deve ser multidisciplinar, sendo necessário a contribuição de diversos profissionais, promovendo melhorias significativas no processo de psicoterapia, de exercícios físicos regularmente e regulação do sono.

Se você se identificou com alguma questão supracitada acima, procure ajuda. O primeiro grande passo para a cura é reconhecer a necessidade de um tratamento. Um psicólogo pode ajudá-lo a compreender os gatilhos que levam à determinados pensamentos, emoções, comportamentos e assim, vencer da melhor forma possível e humanizada.

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