Autismo

Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição de saúde neurológica e genética (estimados entre 97% e 99%, sendo 81% hereditário — e ligados a mais de 900 genes). Este é caracterizada pelo comprometimento com a comunicação e a interação social (interesse restrito e movimentos repetitivos), assim faz com que a pessoa com o autismo sinta e vivencie o mundo de uma forma diferente e única (sendo multivariável e de forma singular). O símbolo do autismo é o quebra-cabeça, que denota sua diversidade e complexidade.

O autismo possui subtipos do transtorno, que segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), como sendo Leve, Moderado e Grave.

Leve:

Caracteriza-se por um prejuízo social ao fazer amigos. Seu grau de inteligência, varia entre a normalidade e, em uma pequena parcela dos casos, até acima do esperado, caso de gênios.

Moderado:

A pessoa com autismo moderado possui linguagem escassa e dificuldade em manifestar emoções, tendo maiores dificuldades em desenvolver a empatia, pois se preocupam mais com seu próprio prazer e não se interessam tanto pelo outro. Apesar disso, consegue se comunicar verbalmente, responder a estímulos e interagir de maneira mais branda.

Grave:

É caracterizado pela intolerância ao toque físico e contato social. Possui todos os sintomas específicos do autismo, como a indiferença à presença do outro, não se relacionando afetivamente e nem respondendo a quem chama.

Os sintomas do autismo costumam aparecer antes dos 3 anos de idade. Como critérios de diagnóstico, podem ser vistos déficits sociais e comportamentos estereotipados ou repetitivos, como autoagressividade, hiperatividade, irritabilidade, agitação, desatenção, impulsividade, insônia.

Alguns sinais de autismo já podem aparecer a partir de um ano e meio de idade, como não manter contato visual por mais de 2 segundos, isolar-se ou não se interessar por outras crianças, buscar manter as mesmas rotinas, repetir palavras ou frases sem devido função (ecolalia), interesse restritivo, não atender quando chamado pelo nome, etc. Quanto antes for realizado o diagnóstico e suas intervenções de forma personalizada e interdisciplinar, maiores são as possibilidades de melhorar a qualidade de vida da pessoa, já que o Autismo não tem cura.

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