
O TDAH é um distúrbio neurobiológico crônico, hereditário e genético. Sendo este caracterizado pela excessiva dificuldade em manter a atenção em uma atividade que exija esforço mental prolongado (desatenção), impulsividade e desassossego. Sendo assim, todos esses sinais, podem manifestar-se em diferentes graus de comprometimento e intensidade, mas devem ser obrigatoriamente encontrados a partir da infância, mas podem repercutir por toda a vida do indivíduo se não for devidamente tratado e reconhecido. Seu Controle Internacional de Doenças (CID) é o F90.
Assim, segundo o DSM V, a síndrome pode ser classificada em três tipos, o TDAH combinado, como sendo aquele em que a pessoa apresenta hiperatividade, impulsividade e déficit de atenção. Já o TDAH desatento é caracterizado quando apenas a falta de atenção. E o TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade e impulsividade.
Sua manifestação ocorre desde criança, antes dos 7 anos, pelo menos em dois ambientes diferentes (casa, escola, lazer, trabalhos), durante seis meses, no mínimo. Isso se dá, pelo fato de ocorrer na fase de desenvolvimento da criança, sua prevalência é maior entre os meninos. Pessoas com déficit de atenção têm dificuldade para começar e terminar suas tarefas.
Entre as causas, podemos ver a predisposição genética, assim como ocorrência de alterações nos neurotransmissores (noradrenalina e dopamina) que estabelecem conexões entre os neurônios com a região do cérebro que faz as tomadas de decisões (frontal) e fatores ambientais.