
O sexo é uma das primeiras coisas que liga uma pessoa a outra, e é a que potencializa a relação. Em relação a um casal, é junto a ele que deixa a relação ainda mais intensa e muitas vezes feliz, por ser uma forma de conexão. Assim, o sexo pode ser visto como uma dança, no qual existem diversos tons e sintonias para uma melhor fluidez. Sendo assim, será que dançar sem música é bom?
Com isso, devemos entender que mesmo sendo intenso, bom e muitas vezes seguro, existem pessoas com certos distúrbios que podem dificultar na relação e não sentir de fato “a batida da dança”. Há uma maior incidência em mulheres com problemas relacionados ao sexo, apesar de ultimamente surgir bastante do sexo masculino.
Perturbação do Desejo Sexual Hipoativo, seria a diminuição ou ausência de pensamentos, desejo e fantasias sexuais. Isso se dá, pela pessoa não se sentir totalmente disponível na relação, evitando ao máximo o envolvimento com o parceiro e por ter receio de dar falsas esperanças, evita até mesmo caricias e beijos causando um grande sofrimento e mal-estar individual e no casal. Suas causas são multifatoriais, que podem ser de estados emocionais (ansiedade, depressão, transtornos de humor, etc.); alterações hormonais (tireoide, gravidez); traumas sexuais em experiencias anteriores; infecções corpóreas (ginecológicas); medicamentos anti-estimulates; conflitos conjugais; problemas de autoestima; consumo de substancias psicoativas; entre outros.
Além disso, tem-se a aversão sexual, que seria o fato de achar nojenta/repugnante a pratica da relação sexual. Sendo assim, existe uma aversão ao contato genital, que além de também possuir diversas causas, pode ter como consequência na pessoa intensa ansiedade e medo, ocorrendo, náuseas, palpitações, desmaios e ataques de pânico.
Esses transtornos também tem diversas relações e perturbações, sejam elas de dor, de orgasmo e de excitação.
A perturbação de dor, podem ser vistas aqui o Vaginismo (exclusiva em mulheres, é caracterizada pela presença de contrações involuntárias da musculatura vaginal, impossibilitando muitas vezes a penetração) e a Disparêunia (dor genital constante sem ser devido à ausência de lubrificação). Algumas de suas causas pode ser devido a lubrificação inadequada, traumas físicos, sexo bruto ou sentimentos negativos em relação ao parceiro ou a si mesma.
A perturbação de orgasmo divide-se em masculino (inexistência ou atraso do orgasmo durante o sexo) e feminina (comum mulheres se questionarem nesse momento se são normais por nunca terem experienciado o orgasmo mesmo tendo uma vida sexual ativa, culpabilizando não só a elas mesmas, como ao parceiro também), assim como na ejaculação precoce (geralmente acontece em homens, vindas juntamente com sentimento de culpa/vergonha, afetando sua autoestima e envolvimentos sexuais, apesar de sua origem ser caracterizada por ansiedade e hipersensibilidade). Deve-se entender que orgasmo e ejaculação são experiências independentes.
Por último, a perturbação de excitação, seria na excitação feminina (sendo caracterizada pela reduzida/inexistente de lubrificação assim como a reduzida/ausente sensação de excitação, causando intenso desconforto) e a disfunção erétil (seria a incapacidade de o homem ter uma ereção satisfatória, assim como tê-la ou mantê-la ao final da relação sexual. Causando sentimentos de falta de virilidade ou confiança em si próprio).